



Jesus celebrou a Páscoa, Não a Ceia
Para introduzir o assunto milenar, que ora detenho-me a comentar, quero ressaltar, aquilo que todos, sem exceção o sabem, ou pelo menos deveriam saber; que a atual dispensação que vivemos, é a dispensação da graça, ou seja, da fé; quando o Senhor Jesus disse que, se tu creres verás a glória de Deus.
O debate dos apóstolos na Assembléia de Jerusalém, registrado em Atos 15 ( quinze), deixa evidenciado que, a Igreja gentílica, não deveria ser composta de rituais; claro, outros podem ter as mais diversas interpretações, a minha recomendação simples, é para que estudem seriamente, antes de fazerem qualquer afirmativa, e é claro, saber que a Bíblia não é interpretada por dedução, mas sim por revelação. É muito aconselhável antes de fazer quaisquer afirmativas, dizendo que a Bíblia diz, se perguntar se és capaz de apostar a vida no que busca afirmar; pois se não fores, CERTAMENTE, estarás em condenação. Isto, é claro, não é auto sugestão, mas sim, a testificação do Espírito Santo que testifica com o nosso espírito ( Rm. 8.16).
Sabemos que a Páscoa significa a libertação de Israel do cativeiro egípcio. Deus os concedeu este ritual que tipifica Cristo, como memorial de uma libertação, que jamais qualquer braço de carne poderia realizar; o sangue do cordeiro posto naqueles umbrais, é representação de uma libertação espiritual, que viria a ocorrer pelo próprio Filho de Deus, quando do derramamento do seu sangue como O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29).
Sabemos também que, enquanto existir um judeu na face da terra, este memorial deverá ser celebrado; pois como revela ÊXODO 12.14 este é perpétuo, jamais seria destituído, por isso é que o próprio Jesus, sendo judeu, o celebrou.
A Bíblia revela, uma vez dado inicio o ministério de Jesus, a celebração de duas Páscoas, donde se conclui também, que o Ministério de Jesus teria durado de dois anos e meio a três anos.
Muita introdução poderia ainda ser dita, mas quero afinal chegar ao ponto definitivo, visto existir como sub-titulo em muitas Bíblias a palavra CEIA. As pessoas ainda não tomaram conhecimento de que a Bíblia, originalmente, não possui divisão de capítulos, e muito menos de versículos, e nem tampouco estes subtítulos que vem sobre os capítulos das nossas modernas Bíblias.
A palavra ceia significa Refeição da Noite ou jantar, e em virtude de para os judeus cada novo dia ter inicio as 18(dezoito) horas, fica claro que, quando eles davam inicio a celebração do memorial de libertação do Egito, o que para eles era um novo dia, para nos, cuja cultura é extremamente diferente, pode ser chamado de ceia, contudo nunca deixará de ser a Páscoa. Diga-se de passagem, esta festa judaica é para eles tão importante, que eles a celebravam por quarenta e oito horas (João 19.31).
Se me podem suportar ainda, me permitam provar que Jesus celebrou a Páscoa, deixando a observação dos seguintes textos.
Em Mateus 26. 17 – 19, não é possível negar o fato. Aí está a Páscoa.
Em Marcos 14. 12 – 16, negue quem quiser. Aí está a Páscoa.
Em Lucas 22. 7 – 15, aí está, mais uma Páscoa.
Em João 13. 1 – 2, mais uma Páscoa.
Sei que não é necessário, mas me permitam dizer. Ai não está quatro Páscoas, alguns textos são sinóticos, ou seja, falam da mesma coisa, é uma repetição.
Agora, para aqueles que conseguem suportar-me ainda, estarei nas próximas linhas provando e apostando a vida, que o ritual desta celebração continuou exclusivo para os judeus, nada tendo haver conosco, gentios.
Nos textos mencionados anteriormente, não conseguimos detectar nenhuma ordenança de continuidade desta celebração, e em virtude de dizermo-nos discípulos de Cristo, poderíamos encerrar o nosso estudo por aqui; pois, não sou seguidor de Paulo, Pedro, Tiago, ou João; sendo assim, pouco me importa o que eles tenham feito, ou dito, visto as regras para a Igreja, serem obrigatoriamente procedentes de Cristo, o seu fundador, e estas regras só podem proceder de Mateus, Marcos, Lucas, e João (O EVANGELHO).
Bem, mesmo considerando inacreditável, que alguém possa apoiar-se em cartas e epístolas para criar regras para a Igreja, vamos mesmo assim examinar o texto mais usado pela maioria das Igrejas quando desejam falar do ritual da ceia. Eu sei que alguns ficam chateados quando me refiro à ceia como ritual, mas não existe outra palavra a ser empregada, visto todas as práticas rotineiras serem chamadas de ritual. Não tenho intenção de ofender, apenas estou usando a palavra cabível dentro do nosso idioma (vide dicionário).
O Texto ao qual me refiro, é o de I Cor. 11. 23 – 26; o qual o nosso irmão Paulo, afirma ter recebido do Senhor, e quanto a isto não há problema algum. Contudo, quero afirmar, que receber é um fato, e entender pode ser outro muito diferente(Dn.12.8,9).
De todos os textos que examinamos, o único que diz, FAZEI ISTO TODAS AS VEZES QUE BEBERDES (verso 25), e TODAS AS VEZES QUE COMERDES (verso 26) é este.
Ante as expressões sublinhadas, gostaria de lembrar a quem Jesus está se dirigindo. Muitos diriam aos apóstolos, ou discípulos; contudo eu acrescento. Apóstolos e discípulos JUDEUS. Isto mesmo, os quais estariam de ano em ano comemorando esta mesma festa, pois este ritual foi dado como memorial PERPÉTUO exclusivamente a eles (JUDEUS). Ano após ano, quando os judeus, embora agora também cristãos, mas sem deixar de serem judeus, estivessem celebrando a Páscoa como memorial da libertação física do Egito, agora também, estariam celebrando o cumprimento da tipificação do cordeiro Pascal imolado para libertação do cativeiro espiritual, mediante toda a autoridade, ora, concedida a Igreja.
Permita-me provar que, se Paulo estiver correto, também eu o estou; pois ele usa a expressão, anunciais a morte do Senhor ATÉ QUE VENHA. Ora, qualquer criança que estuda a Bíblia, já sabe que Jesus não voltará para a Igreja, que a Igreja não verá a volta de Jesus; pois a mesma será arrebatada. Contudo, a profecia de Zacarias fala com clareza que, a volta de Jesus é exclusiva para os judeus e ninguém mais. Haverá um total de três manifestações de Jesus na História de Israel. A primeira foi no Egito; a segunda quando o Verbo fez-se carne e eles rejeitaram; e a terceira será essa que Paulo diz ...até que venha (que é a implantação do milênio); pois a Páscoa é memorial de libertação, e quando da terceira manifestação de Cristo aos judeus, eles, mais uma vez, estarão cercados pelo exercito do anticristo, na famosa guerra do Armagedom ( vale entre o Mar da Galiléia e a Cordilheira do Carmelo).
Bem, então, fica óbvio que, se este ritual trás em si um anúncio, está evidenciado que ele não pode estar sendo anunciado pela Igreja em ceia alguma, mas sim pelos judeus nas suas Páscoas; pois o (até que venha) dito por Paulo, só pode ser anunciado pelos judeus.
OBS. Queremos lembrar que, NENHUM dos apóstolos que PARTICIPARAM da celebração daquela noite de traição mencionou JAMAIS o fato, quer chamando de Ceia, ou mesmo chamando de Páscoa. Somente Paulo, e exclusivamente em Corintios, demonstra ter cometido este erro de interpretação, o qual em verdade, NÃO é mencionado em suas outras doze cartas.
Acredito que o erro de Paulo esteja ligado ao fato de o mesmo não ter sido participante de nenhuma das Páscoas que Jesus celebrou. A conversão de Paulo data de mais ou menos vinte anos depois de Cristo, e anteriormente ninguém falou de Ceia alguma (vede Atos 15:29).
Mais uma vez me permita dizer que, estou pronto a apostar a vida e aceitar quaisquer desafios nesta minha bíblica convicção, de que O Senhor Jesus não deixou, para a Igreja gentílica, absolutamente, nenhum ritual que gire em torno de comida ou bebida.
Tem gente que diz que o Senhor acabou com a Páscoa e instituiu a ceia. Já provamos que isto não tem como ser realidade, a Páscoa é perpétua.
Existem alguns textos que, algumas pessoas retiram de seus próprios contextos, e usam como verdadeiros pretextos evasivos; vejamos.
Em João 6. 47 – 59, temos um texto repleto de SIMBOLOGIA, e para explicar cada uma delas precisaríamos de algumas aulas de seminário a respeito de simbologias bíblicas, matéria que, infelizmente, poucas pessoas dominam. Mesmo assim me permita falar algumas básicas do texto em questão.
PÃO significa a nossa necessidade diária (necessitamos de Jesus diariamente).
CARNE significa as situações do nosso mundo natural. E Jesus diz no verso 51, darei pela vida do mundo, demonstrando em fim, que, tal qual um homem (I João 4. 2 –3), estaria realizando uma obra no mundo dos mortais.
O SANGUE significa que Jesus iria ao extremo entregando a própria vida.
Em fim; comer a carne e beber o sangue, nada mais significa que, ser participante da mesma OBRA (CARNE), e das mesmas AFLIÇÕES (SANGUE). Ou seja, ter os mesmos ideais.
Mesmo que não houvesse nenhuma explicação sobre este texto de João seis, ele não apresenta nenhum conflito com nada, o que nunca se poderá fazer, é pegar este texto, e aplicar no contexto de Páscoa ou ceia; pois não é sobre isto que trata o assunto.
Quero apenas deixar mais uma breve lição. Em nenhum dos relatos encontrados no EVANGELHO (Mateus, Marcos, Lucas, e João), conseguimos achar a expressão ATÉ QUE VENHA. Ou seja, Jesus não a mencionou. Sendo assim, quero lembrar que estou apenas fazendo um comentário, se fosse o caso de Paulo estar correto em sua afirmativa. Todavia, quero ser redundante em esclarecer que, todas as doutrinas malucas que tem surgido, como predestinação, usos e costumes e etc, são sempre fundamentadas em alguma carta ou epístola, e nunca no Evangelho de Jesus que é a ÚNICA REGRA para a Igreja.
Pr. Tupirani, O Último Elias!
Cristão Verdadeiro não vota
(Não temos permissão de eleger administradores para o mundo)
O Povo de Deus esquece que têm em mãos SESSENTA E SEIS LIVROS, e consequentemente, a falta de sério estudo os leva a abismos cada vez mais profundos. O Senhor Jesus disse: Se perseguiram a mim, perseguirão a vocês. E também: Vós não sóis deste mundo, como eu do mundo não sou, e ainda: Meu Reino não é deste mundo, além de: Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
O nosso Senhor nunca buscou um cargo político, e até mesmo quando o povo o procurou para consagrá-lo rei, o mesmo ausentou-se do meio deles. Devemos então procurar entender por fim, qual deve ser o nosso comportamento diante das Escrituras.
1) O Líder da nossa causa sempre foi discriminado, tanto pelos religiosos quanto pelos estadistas, foi perseguido, ameaçado, e por fim entregou-se ao martírio. (ainda advertiu: ai de vós quando vos louvarem e exaltarem – Lucas 6:26).
2) A Igreja que mais cresceu e fez a diferença no mundo, e que até hoje é base e exemplo, foi a primitiva, na qual seus adeptos eram tais quais o seu Mestre, ou seja: Perseguidos e caluniados, difamados, intimidados, recebiam todo tipo de injustiças, e por fim, martirizados. Quanto mais nos aproximamos de Jesus, mais semelhantemente deve ser nossa vida e nosso “fim”.
3) Em Mateus 16 o Senhor Jesus fundou a sua Igreja, e evidente é, que deu a mesma SOBERANIA, visto que nos entregou Leis, e todo aquele que possui as suas próprias Leis, torna-se um Estado ou Grupo Soberano. Daí entende-se claramente que, Jesus não quis saber das leis que os homens possuíam ou viriam a possuir, pois em momento algum, durante três anos de Ministério fez menção de nenhuma lei que não fosse a sua própria.
4) Jesus disse: Se alguém não crê em mim eu não o julgo, mas as minhas palavras o julgarão no juízo. Ou seja: O mundo será julgado pelas palavras, Leis do Senhor Jesus, donde concluímos que: Se o mundo será julgado pelas Suas Palavras, logo, a única Lei reconhecida por DEUS é esta com a qual julgará a humanidade, e pela qual cristo morreu para instituir o NOVO TESTAMENTO (Mt, Mc, Lc, e Jo). Assim, concluímos que todas as leis confeccionadas por homens em plenários e congressos são INÚTEIS, não são de nenhum valor para DEUS, e também não podem ser para a Igreja. E se algum cristão das tais fizer menção, CERTAMENTE ESTÁ NEGANDO O CRISTO; a menos que as Palavras de Jesus já não tenham mais o mesmo sentido e valor, o que certamente não é. (Ele disse: As minhas palavras não passarão).
5) Em Apoc. 1:6, O Senhor Jesus disse que nos comprou com o maior de todos os preços: SANGUE. E assim nos constituiu REINO SACERDOTAL. Então pergunto: Pode um Reino Sacerdotal reger ou aceitar ser regido por quaisquer leis, senão a que lhe é própria? Ou poderá um sacerdote reger com o fundamento de duas leis? Afinal Sacerdócio é ministério sujeito exclusivamente a Divindade, logo tem que ter Lei própria! (não podemos servir a dois senhores, não é?).
A política é um grande tonel de lama, ninguém pode entrar e permanecer limpo (será que já não vimos o suficiente?). Portanto, toda esta raça de falso crente político, são sujos igual ao mundo, são mercenários com os mesmos escusos interesses pessoais. Nada é mais fétido do que um político se dizer cristão evangélico, esta perda de identidade podre causa náuseas.(Ex:Silas Malafaia e Marco Feliciano, os garotos propaganda).
Este papo vagabundo de que precisamos de representante no reino do diabo é a mais deslavada hipocrisia e pilantragem, fruto de uma vertiginosa e constante cegueira, a qual somente será reconhecida tarde demais, no inferno.
Se o Reino do meu Senhor não é deste mundo, e Ele me mandou ocupar com o Evangelho (ide por todo o mundo e pregai...), como aceitaria Ele que eu me metesse em administrações cujas leis não foram dadas por Ele? Deus não autoriza homens a criarem leis, mas convoca todos a se curvarem as suas Leis.
Acho que já basta, mas que fique bem claro a quem interessar possa que o Deus e Cristo que prego, definitivamente, não tem homens na política, e nem representantes no Congresso Nacional... Doa em quem doer!
Pr.Tupirani, O Último Restaurador-Bacharel em Teologia.
Restauração - Estudos
É necessário desviar-se das tradições da Igreja, e alimentar-se com a Verdade das Escrituras - Pr. Tupirani
Casamentos x Registro de casamento
Senti-me em uma profunda obrigação de deixar ao Povo de Deus mais esta fantástica informação; todavia, apesar da obrigação, com grande alegria o faço; pois com esta palavra já me vi livrando a muitos de algozes jugos que, somente serviram para martirizar suas vidas e sepultar seus ministérios.Gostaria de em tão rara oportunidade, à luz da Santa Escritura, deixar claro o que é um casamento, ao passo que também já deixo o desafio, para aquele que quiser contestar, faça-o, mas não com palavras persuasivas das TRADIÇÕES humanas, e sim, pela revelação de Deus baseada em sua palavra. Só para adiantar quero deixar bem claro que, pelas palavras que seguir-se-ão, eu, aposto a minha vida e aceito quaisquer desafio, quer perante o TODO PODEROSO, perante o diabo, ou ainda perante os homens e suas leis. Em fim, vejamos:Em Gênesis 2:24, diz: Portanto deixará o homem seu pai e mãe e UNIR-SE-Á a sua MULHER...Eu quero fazer uma pergunta aos meus diletos colegas pastores, e também aos chamados eruditos, ou ainda aos doutores da sociedade. Porventura não está aí a instituição criada por Deus, a qual se chama casamento? Se o fato é simples e incontestável, por que então jogar mentirosos jugos sobre os ombros dos outros, se não os podem provar, dando assim falsos testemunhos, ou ainda querendo viver em vã tradição dos homens, as quais nunca produziram os frutos esperados. Outro detalhe que quero ressaltar é que homens de tanto renome ainda não aprenderam que as leis dos homens jamais estarão acima da Lei de Deus. As coisas concernentes ao Reino de Deus possuem uma regra EXCLUSIVA, chamada Bíblia. Portanto, jamais uma lei humana ditará a regra de conduta dentro da Igreja (Reino). Diga-se de passagem, Estatuto de Igreja serve apenas para ocupar lugar nas gavetas.Quando Adão e Eva casaram-se não existia escrita, não existia papel, e muito menos cartório, porém, já existia casamento. A própria documentação emitida hoje por cartórios, é chamada de Registro; ora, quem registra, registra algo que já foi feito.È muita incontinência alguém acreditar que um homem (juiz) poderá determinar a partir de qual momento duas pessoas se tornarão marido e mulher, e terão constituída sua família; sem contar ainda com aquela antiga e ridícula frase que vem sendo mencionada ao longo da história( EU VOS DECLARO MARIDO E MULHER).Esta frase somente revela, que realmente o povo continua padecendo pela falta de conhecimento. Quando o Senhor Deus determinou o casamento, deixou muito claro: deixará o homem...unir-se-á a sua mulher. Ou seja; esta decisão, compete EXCLUSIVAMENTE a ambos, e não depende da permissão, aprovação, ou quaisquer tipo de concordância de terceiros( Espero estar sendo bem claro a quem quer que seja).Casamento NÃO é determinado por cartório ( doa em quem doer). Moisés era casado, Davi, Pedro,Tiago, João, Etc..., Contudo não possuíam nenhum registro em nenhum cartório. Os crentes que se converteram nos longos anos das perseguições, ainda que houvesse algum cartório, neles não poderiam comparecer para fazer registro de suas uniões; eram fugitivos e forasteiros, sendo em todo tempo considerados marginais. O casamento existe antes dos cartórios.Casamento é quando duas pessoas submetem-se as leis morais que são intrínsecas a todos os seres humanos, e daí, juram fidelidade, carinho, respeito, honra, e objetivos comuns entre SI, e a quebra desta ALIANÇA caracteriza a INFIDELIDADE.(Esta aliança é feita com PALAVRAS, e não com assinaturas. Mt. 5:37 / Mt. 12:36, 37).Adultério não é caracterizado pela falta de um pedaço de papel, como pensam alguns que têm o descaramento e a hipocrisia, de acusarem os outros de adúlteros, só pelo fato de não possuírem uma certidão, ousando ainda dizer que se encontram em pecado. Ora, como pode a falta de um registro ser pecado, se eu posso com o meu DINHEIRO eliminá-lo, mandando emitir em leis humanas um papel com algumas letras? Logicamente não deveria ser assim; pois os nossos pecados somente são apagados mediante o preço do sangue de Jesus Cristo, e não pelo preço do meu dinheiro( não me venham com fúteis e baratos argumentos, se têm alguma coisa a dizer-me, que me provem pela Bíblia). O dicionário da língua portuguesa define adultério como: União sexual entre pessoas já ligadas a outrem; contudo, se nos prendermos ao termo em si, adulterar é violar qualquer norma ou regra, e sendo assim, no contexto do casamento muitas coisas podem ser violadas, como por exemplo, o respeito, e assim, havendo a quebra da harmonia de alguma maneira uma separação será justificada (Amós 3:3). Não é possível andarem juntos aqueles que estão em discórdia.Antes de entrar em outros detalhes me permitam ser redundante e afirmar que, a partir do momento em que duas pessoas façam aliança entre si, e assumam publicamente esta responsabilidade e compromisso, ali formou-se mais uma família, e se um dos dois vierem a quebrar este compromisso (que é feito por palavras Ecles.5:5), sem motivo justificável, também aí estará constituído a infidelidade(que é a quebra da aliança que assumiram com palavras, independente de cartórios ou assinaturas; pois o Deus que nos criou imagem e semelhança Sua, honra Sua palavra, e exige de nós que também honremos a nossa ).Em algumas denominações ouvimos alguns absurdos inigualáveis, tais como: Certas pessoas após se converterem, aproximam-se dos pastores a fim de cumprirem as Escrituras, e põem-se a disposição para serem batizadas. Alguns líderes preocupam-se logo em perguntar se a pessoa é casada, e devido a uma errada tradição a pessoa diz viver a dez anos com alguém, ter três filhos, contudo não é “casada” no papel; daí é dito que a pessoa primeiro deva casar-se para depois batizar-se, e quando a pessoa diz que quer se casar o pastor então diz que não pode fazer seu casamento por ela não ser batizada, e automaticamente não ser membro da Igreja. Bem, daí eu pergunto, o que a pessoa vai fazer da vida? Será que não tem alguma coisa errada? [Não batizam porque não é casada, e não casam porque não é batizada. Isto é uma grande ignorância, mas pelo menos é permitido a pessoa chegar em um cartório, e com seu próprio dinheiro comprar o preço do seu pecado .Que absurdo ! ]Outro episódio interessante é o que tem ocorrido com abundância. A pessoa se converte e quer se batizar, mas por não ter o Registro Civil do Casamento, alguns cegos pastores, se recusam a batizá-la, mesmo após esta ir ter com seu cônjuge e solicitar o Registro Civil e o mesmo não interessar-se pelo fato.[ Ora eu pergunto, será que a Escritura não revela que fé e salvação são coisas individuais, e que não dependem de terceiros? Santa ignorância! Como pode uma pessoa que deseja cumprir a Escritura ser impedida por atitude de terceiros? Bem, realmente ou sou inteligente demais para esta sociedade, ou então não passo de um louco; contudo quero lembrar que aceito desafios].Quanto ao Registro, queremos demonstrar sua necessidade não para apagar pecado ou eliminar qualquer transgressão que seja, mas somente dentro de uma mega sociedade em que as coisas precisam ser provadas, inclusive com testemunhas; isto para aspectos naturais e não espirituais, como por exemplo quando se vai deixar bens materiais, ou uma série de direitos legais aos familiares. Estes documentos, doa em quem doer, servem somente para isto, e não para a Igreja de Jesus Cristo.OBS: Em tribos de índios temos várias famílias organizadas, embora eles não estejam nem aí para os nossos cartórios.Para aqueles que pensam que um compromisso perante Deus, somente é válido quando existe uma assinatura, primeiro quero deixar meus sinceros pesares, e a seguir quero declarar que, quando em Ecles. 5:5, a Escritura diz ser melhor não votar do que votar e não cumprir, o Senhor não solicita a assinatura de ninguém. Repito que em Mateus 12:36 – 37, o julgamento virá sobre as palavras e não sobre quaisquer outras cousas. Quero ainda dizer que, o COMPROMISSO que Jesus tem conosco e nós com Ele não está definido por assinaturas, tampouco registrado em cartórios ( os naturais seguem leis naturais, os espirituais porém, não estão sujeitos a estas mesmas leis – Gálatas 5:18 ).A você que é capaz de compreender estas palavras, meus parabéns. E a você que ainda não as pode compreender(João 8:32), continue firme com o Senhor(João 5:39/Mt.22:29); pois cada um anda conforme a fé que alcançou, e há somente uma maneira de alcançar a fé ( Rm.10:17).Quero deixar bem claro que não estou procurando adeptos para nenhuma idéia ou linha de pensamento; pois no que tenho dito aposto a vida e aceito desafios como já declarei. A minha intenção primordial dentro do Ministério que me foi dado é simplesmente levar mentes a pensarem, e deixarem de ser conduzidas por opiniões ou leis humanas; pois a Igreja de Cristo é infinitamente superior às mesmas.
Autor: Pastor Tupirani Da Hora Lores.

ESTUDOS - GERAÇÃO JESUS CRISTO
LÍDER: NÃO É QUEM DÁ AS ORDENS, MAS SIM QUEM DÁ EXEMPLO.